Quinta-feira, 15 de Abril de 2004
o gato de Pompeia
A gata doméstica que comeu a minha perdiz
espera viver em nossa casa?
Não, querida perdiz, não te deixarei morrer sem honras,
imolarei sobre ti o teu inimigo.
Porque a tua alma vive atormentada enquanto eu
não fizer tudo o que Pirro fez sobre o túmulo de Aquiles.
Agátias, o Escolástico, em Do Mundo Grego Outro Sol, selecção, tradução e notas de Albano Martins, Ed. Asa, Lisboa, 2001
De Anónimo a 17 de Abril de 2004 às 18:31
:)
Adoro.
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De Anónimo a 16 de Abril de 2004 às 21:23
Não lamentes a Jade, pois nesta Arca não há lugar para vinganças pírricas. Comer a perdiz (ou o rasgão acidental no meu polegar esquerdo, cuja cicatriz possivelmente não desaparecerá) é da natureza felina, claro. Mas eu quis editar o epigrama, saborosamente cruel, pois foi o único texto da Grécia Antiga que encontrei sobre gatos. E agradecer também ao amigo que me enviou a bela imagem do gato de Pompeia. É um gato romano, mas enfim, Grécia, Roma... :-)
Obrigada, LE.
Um beijojade
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(mailto:jade@iol.pt)
De Anónimo a 16 de Abril de 2004 às 17:14
O texto é muito bonito. É dramático, também. O gato porfia o destino que a natureza lhe reservou. É simplesmente felino, e, amigo.
Coitada de ti, Jade.
Beijos.LE.
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